STF decide se Bolsonaro irá se tornar réu em acusação de golpe Julgamento do Núcleo 1 irá ocorrer em três sessões até esta quarta (25) Redação CPAD NewsDe Redação CPAD News25 de março de 20252 minutos lidos

STF decide se Bolsonaro irá se tornar réu em acusação de golpe Julgamento do Núcleo 1 irá ocorrer em três sessões até esta quarta (25) Redação CPAD NewsDe Redação CPAD News25 de março de 20252 minutos lidos

                                     Foto: reprodução/ STF (Antonio Augusto) - via Agência Brasil 

Na manhã desta terça-feira (24), o Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete acusados de tentativa de golpe de Estado em 2022, irão se tornar réus na ação.

De acordo com a Folha de SP, Bolsonaro está presente no julgamento. Ele chegou à sala da Primeira Turma da Corte, sem dar declarações, cumprimentou os advogados e se sentou na primeira fila.

A decisão irá ocorrer em três sessões até esta quarta-feira (25). As sessões estão marcadas para as 9h30 e as 14h de terça; e para as 9h30 de quarta.

O colegiado, composto pelo relator da denúncia, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux, dará o veredito se recebe a denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, em fevereiro deste ano.

Será julgado o chamado “Núcleo crucial” ou “Núcleo 1”, formado por oito dos 34 denunciados no caso. São eles: Jair Bolsonaro, ex-presidente da República; Walter Braga Netto, general de Exército, ex-ministro e vice de Bolsonaro na chapa das eleições de 2022; General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional; Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência – Abin; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal; Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Paulo Sérgio Nogueira, general do Exército e ex-ministro da Defesa; e Mauro Cid, delator e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

De acordo com a denúncia da PGR, Bolsonaro “liderou” uma organização criminosa para praticar atos lesivos à ordem democrática. Ainda segundo a PGR, o grupo atuou entre julho de 2021 e janeiro de 2023 e era formado por militares e outros investigados que estavam na estrutura do Estado.

Além disso, a denúncia também cita que o ex-presidente tinha conhecimento do plano intitulado “Punhal Verde Amarelo”, que continha o planejamento e a execução de ações para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF, Alexandre de Moraes.

Nas próximas semanas, o STF pretende se reunir para decidir se mais 26 denunciados no caso se tornarão réus. Os demais acusados compõem os núcleos 2,3 e 4 da denúncia, que foi fatiada pela PGR para facilitar o julgamento.

 

Redação CPAD News/ Com informações Agência Brasil, G1 e Folha de SP


 

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