O saldo de mortos no conflito no Oriente Médio já ultrapassa 700 pessoas. Há uma semana, regiões do Líbano vem sendo bombardeadas por Israel. De acordo com o governo israelense, o alvo é o grupo extremista Hezbollah, financiado pelo Irã, que nasceu no Líbano, com a finalidade de lutar contra o país.
Nesta sexta-feira (27), vinte e cinco pessoas morreram em um bombardeio à cidade de Shebaa, no sul do Líbano. Segundo o prefeito da cidade, Mohammad Saab, quatro delas eram crianças. Nove pessoas de uma mesma família morreram nesse ataque.
Do lado israelense, as Forças Armadas justificaram que mísseis haviam sido lançados contra a cidade de Haifa pelo Hezbollah e que virou alvo do grupo extremista desde o início da escalada dos conflitos entre as duas partes.
A escalada da troca de ataques entre os dois lados — já acontecia de forma constante desde o início da guerra na Faixa de Gaza, que teve início em 7 de outubro de 2023 — ocorreu após explosões em série de pagers e walkie-talkies de membros do Hezbollah, que acusam Israel pelo ataque.
Nesta sexta-feira, o irmão do brasileiro de 15 anos, Ali kamal Abdallah, que morreu junto com o pai durante um dos bombardeios israelenses no Líbano chegou ao Brasil e relatou o momento em que a família foi atingida pelo ataque. “Não dava para respirar”, disse ele no aeroporto de Foz do Iguaçu, no Paraná.
O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, rejeitou na quinta-feira (26) uma proposta de cessar-fogo conjunta feita por diversos países, entre eles os Estados Unidos, o Reino Unido e os Emirados Árabes.
Com informações: G1
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