Em João Pessoa, foi aberto uma investigação para apurar se houve desvio em recursos que deveriam ser destinados ao hospital Padre Zé, que atende pelo SUS.
O padre Egídio de Carvalho Neto, 56, que é o principal suspeito, teria usado o dinheiro para comprar imóveis, bens de luxo e pagar despesas pessoais como viagens.
O pároco era diretor-presidente do hospital e foi afastado do cargo e das funções eclesiais. Ele responde a processo canônico, que pode resultar em sua expulsão da Igreja Católica.
No último dia 5, a força-tarefa coordenada pelo MP-PB (Ministério Público da Paraíba), realizou a operação Indignus, que cumpriu 11 mandados de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara Criminal da Capital.
Investigadores também estiveram nos imóveis de luxo que teriam sido adquiridos com dinheiro desviado do hospital e que deveriam ajudar no atendimento à população pobre que depende do SUS na Paraíba.Ao menos quatro carros de luxo foram comprados com os recursos desviados, que também foi usado para bancar viagens e adquirir produtos e serviços pessoais de altos valores, segundo a denúncia que chegou ao MP e que deu origem à investigação.
No final de setembro, 12 pessoas que fazem parte da direção do hospital foram afastadas pelo Arcebispado de João Pessoa.
A nova direção acusa a gestão do padre de ter tomado empréstimos de R$ 13 milhões sem explicação e deixado uma dívida de R$ 3 milhões.
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